De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo IBGE em 2009, a renda média é de R$ 1.659,99 nos domicílios onde ninguém tem ensino superior. O valor pula para R$ 4.296,05 quando ao menos um membro da família já freqüentou a faculdade.
“A educação aumenta a produtividade do trabalhador, porque ao estudar ele adquire novas habilidades e passa a executar tarefas que antes não seria capaz de fazer. E essa produtividade é recompensada com salários maiores”, analisa Hélio Zylberstajn, pesquisador da Fipe e do Observatório do Emprego e presidente do Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Trabalho (Ibret).
O pesquisador explica que o ganho salarial dos graduados é muito grande justamente por eles serem raros no País. “Se a oferta de profissionais graduados fosse maior, a diferença salarial não seria tão expressiva”, afirma.
Ao se formar na faculdade, a ascensão do trabalhador é rápida. Pesquisa do Semesp, sindicato que representa as instituições de ensino superior do Estado, revela que 72% dos 1.431 universitários entrevistados tiveram alteração salarial assim que concluíram os estudos.
Adaptado: www.jt.com.br/
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